DISCOGRAFIA

O PRIMEIRO TRABALHO EM CD

Muniz juntamente com seus irmãos, já acalentava o sonho de gravar seu primeiro CD, mas não tinha condições financeiras. Mas, em 1995, com o apoio de uma ONG, conseguiram gravar o primeiro trabalho.
O CD com 12 faixas, das quais nove de autoria de Muniz recebeu o título de "Rotina do Sertão", foi lançado em 1997. Uma dos compositores Alcymar Monteiro em parceria com Petrúcio Amorim, outra de Petrúcio Amorim e Jorge Silva do Recife, e a última do Saudoso Gildo Soares. (Professor de música teórica do instituto na época).

A FAMA
No mesmo ano, o grupo fez muito sucesso na capital pernambucana e também no interior, fazendo shows nas melhores casas, se apresentando em rádios, televisões e sendo manchete nos três principais jornais do estado de Pernambuco. Ao ponto, de não precisar correr atrás de shows. Os que desejavam os procuravam. O primeiro repórter que os entrevistou na televisão, foi o apresentador: Pedro Paulo. e no Rádio foi o amigo: Siro Bezerra no programa show da noite, na Rádio Clube de Pernambuco, seguido de Elias Lourenço, Leonardo Bores, etc. Eram tantos shows que às vezes precisavam passar festas para outros colegas também músico.

A PERDA DE MUNIZ

Em 1999, Muniz estava muito contente com o sucesso do grupo, quando foi convidado a dar uma entrevista para o programa do Leonardo Bores, na rádio Clube. Quando terminou a entrevista, o grupo deu um violão para ser sorteado e a mulher que ganhou foi lá os conhecer. Muniz estava muito feliz com o carinho das pessoas. Mas, em 2000, seu irmão Sávio, que já havia trocado o melê pelo zabumba, e que tinha também sofrido o calor das feiras junto com eles, sendo empresário do grupo e também divulgador, resolveu os abandonar sem explicação. Com essa perda, Muniz ficou um tanto atordoado e pensou até em desistir da carreira. Sentiu vontade até de jogar a sanfona no caminhão do lixo. Passou dois anos parado sem fazer nem um show e sem gravar nada. Mas seu irmão Nenê que até hoje é seu melhor amigo, trianguista, começou a incentivá-lo a continuar buscando seu sonho de um dia fazer sucesso como artista. Foi que Muniz decidiu seguir carreiro “Solo”, adotando o nome de "Muniz do Arrasta-Pé", partindo novamente para a luta com muita fé, trabalho e a determinação de sempre.

A RETOMADA DO SUCESSO

Em 2002, com a ajuda do irmão neném, convidou o amigo Cristiano para tocar zabumba no lugar do Sávio. Ele aceitou, e voltou à estaca zero, começando de novo com um trio parecido o do interior.
Começaram os ensaios e em uma semana o trio já estava afinado, foi quando Muniz mesmo sem jeito, foi em busca de shows, e entrevistas nas rádios e televisões. Só que ele não esperava o inusitado. Quando chegava às portas das empresas e nas recepções das Rádios, a pergunta era uma só.: Cadê Sávio!?
Ele não estar mais com nosso. respondia Muniz.
hà! Sem ele não falamos negócios. Nem deixavam ele explicar, davam-lhe logo as costas.
E Muniz saía com lágrimas nos olhos.
Aí, Com muitos esforços, Muniz consegui-o uma quantia emprestada em um banco, gravou outro CD, o segundo da carreira e o primeiro "Solo".
Mas, Muniz é duro na queda e não desistiu.
Mesmo sem saber nem como falar para conseguir um show, ele fez amizade na secretaria de cultura da cidade de Recife através do amigo Antônio José.
No ano de 2005, o então presidente da fundação de cultura da cidade do Recife, (Fernando Duarte), lhe concedeu um show nos fundos do Sítio da Trindade.
Não era um lugar de destaque, mas ele foi com toda humildade e amor cantar para os que estavam lá.
Em 1996, a prefeitura lhe contratou para fazer dois shows: Um no Pátio de São Pedro, e outro no querido Cítio da Trindade, onde estar sua massa de fãs. Aí começou depois de seis anos o tabu ser quebrado.
Só que a prefeitura ligor para ele na Sexta-feira para ir faser os shows no domingo, forçando assim ele tendo que montar uma banda as pressas.
Mas, o guerreiro cumpriu o combinado, e levou pela primeira vês como cantor solo, o público ao delírio.
Em 2007, Muniz montou uma banda com Doze pessoas (ele e mais onze, e começou a fazer shows por todo canto do estado outra vez .
No própio Sítio da trindade, mais uma vez concedido pela prefeitura através do amigo Beto Rezende secretário de cultura e do amigo Fernando Duarte, fez com uma das suas beque vocais, uma incenação levando o público a aplaudir sem parar.
Ainda em 2007, participou da trilha sonora do filme (Itairé na Praia, a convite do produtor cultural, Roberto Andrade.) Que foi exibido pela Fundação Joaquim Nabuco sobe a regência do maestro Lívio Tragtemberg.
Em 2008, a convite do próprio maestro, porque gostou do seu desempenho, Muniz participou do mesmo filme em dez cidades do estado de São Paulo.

O SEGUNDO CD

Em 2010, com a ajuda dos seguintes compositores:Maciel Melo, Xico Bizerra, júnior Vieira, Israel Filho, Nando Cordel, Petrúcio Amorim, e Tereza Accioly que lhe cedeu uma canção do seu saudoso marido, Accioly neto, gravou seu segundo trabalho. O CD, ganhou o título de (Romeiros do destino).
Uma música que o compositor Xico Bizerra fez homenageado os grandes nomes do nordeste do Brasil. Ainda participaram do os seguintes artistas: Genaro, que fez sanfona em 9 faixas, Cezinha, que fez sanfona em 5 faixas, Quartinha que fez zabumba em todas e a cantora Cristina Amaral, que participou de uma música. Muniz ainda teve o apoio de todos que fazem o stúdio Klave que cobrou um preço simbólico para realizar a gravação. O cd conseguiu levar Muniz de novo a o sucesso, ao ponto de ser reconhecido pela FUNDARPE e ser contratado para participar do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG 2010), naquele ano.

OS SHOWS RECUARAM UM POUCO

No ano de 2011, o então prefeito da cidade do Recife, baixou um decreto cortando em 50% o valor dos shows realizados pela secretaria de cultura.
Muniz tirava suas notas fiscais pela Sociedade dos Forrozeiros Pé de Serra, que foi comunicado que só ia fazer um show, e o valor tinha sido diminuído.
Mas em Respeito aos seus fãs, ele foi fazer o show com sua banda.
Ainda neste ano de 2011, colocou dois projetos para análise no cic municipal e no funcultura.
No dia 20 de outubro, recebeu a má noticia que não tinha sido aprovado o do funcultura, chorou muito após saber do resultado que só saio após as eleições.
Ainda participaou do 14º encontro de sanfoneiro organizado por Marco Velozo e Xico Bizerra, no Pátio de São Pedro, em homenagem as cem anos de Gonzaga.
Fez de novo a trilha do filme Itairé na Praia, desta vez no Cinema São Luiz em Recife. Também fez um show na Casa do Cantador do Brasil, que fica na cidade de Cinelândia, no distrito federal, DF.


O TERCEIRO CD